No dia em que
se celebram os 44 anos da Revolução de Abril, o palco do Grande Auditório do
Convento São Francisco apresenta um espetáculo do compositor e cantor português
Pedro Barroso.
Após uma ausência forçada, que durou quase três anos, o cantor regressa aos palcos para revisitar canções célebres do seu repertório e apresentar o seu mais recente trabalho, Artes do Futuro, lançado em 2017.
"Ao fim de uma vida inteira de trabalhos e sobressaltos nunca dominamos o imprevisto. E somos sempre pequenos, perante os sustos prenunciadores da nossa própria brevidade. Mas nos intervalos do tempo possível, sempre tento não esquecer o ato superior da criação. A Arte é, a meu ver, uma linguagem maior da Humanidade. Um elo de ligação planetário. Um modo de comunicação humana universal, sem necessidade de tradutor. E, nela, a Música é como a grafologia dos sons. A explicação de tudo num formato de sensibilidade e de paixão. Uma forma emotiva de expressar sentimentos, sem necessidade de mais explicação. Porém, se à Música adicionarmos as Palavras certas - haja para isso o talento que não tenho - talvez se atinja a plataforma ideal de comunicar e a forma mais plena de nos entendermos."
Após uma ausência forçada, que durou quase três anos, o cantor regressa aos palcos para revisitar canções célebres do seu repertório e apresentar o seu mais recente trabalho, Artes do Futuro, lançado em 2017.
"Ao fim de uma vida inteira de trabalhos e sobressaltos nunca dominamos o imprevisto. E somos sempre pequenos, perante os sustos prenunciadores da nossa própria brevidade. Mas nos intervalos do tempo possível, sempre tento não esquecer o ato superior da criação. A Arte é, a meu ver, uma linguagem maior da Humanidade. Um elo de ligação planetário. Um modo de comunicação humana universal, sem necessidade de tradutor. E, nela, a Música é como a grafologia dos sons. A explicação de tudo num formato de sensibilidade e de paixão. Uma forma emotiva de expressar sentimentos, sem necessidade de mais explicação. Porém, se à Música adicionarmos as Palavras certas - haja para isso o talento que não tenho - talvez se atinja a plataforma ideal de comunicar e a forma mais plena de nos entendermos."
Pedro Barroso
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